• Quarta-feira, 13 Agosto 2025

Câmara de Sintra termina com ocupações ilegais no Bairro 1.º de Maio em Queluz


Dezenas de pessoas que ocupam casas no bairro 1.º de Maio, na cidade de Queluz, começaram a ser despejadas esta terça-feira. Câmara Municipal de Sintra já informou o Ministério Público das ocupações ilegais.

Segundo o SINTRA NOTÍCIAS o município esclarecer que a ocupação ilícita de frações de habitação municipal, independentemente da duração no tempo, "configura a prática de um crime, previsto e punido no Código Penal, e não confere aos ocupantes o direito à celebração de um contrato de arrendamento com o Município de Sintra para o fogo ilegalmente ocupado".

A Câmara Municipal considera que, "a ocupação ilícita prejudica os cidadãos que licitamente aguardam por uma vaga e obviamente tal ato não pode conferir aos ocupantes o direito à celebração de um contrato com o município de Sintra".

A autarquia terá identificado as situações de ocupação ilícita e desencadeou os procedimentos legais obrigatoriamente e que visam a "reposição da legalidade e o fim da prática de um crime".

A Câmara de Sintra comunicou também ao Ministério Público o ilícito, defendendo "estarmos perante uma situação injusta para com todas as famílias que, no cumprimento da lei, apresentaram candidaturas à atribuição de habitação municipal e que se encontram a aguardar por resposta habitacional".

A autarquia desmente existirem casas fechadas, esclarecendo que, "sempre que alguma habitação municipal é vaga e, consequentemente, entregue ao município em situação de elevado estado de degradação e sem as condições de habitabilidade, tais situações são objeto de emparedamento até ao início da empreitada de reabilitação respetiva, por forma a evitar a sua degradação, ocupação ilegal ou outros usos que possam colocar em causa a segurança de pessoas e bens".

A ocupação ilícita de habitações neste bairro ocorre entre o momento da entrega do imóvel ao município e o início da empreitada de reabilitação, levando depois a autarquia a ser obrigada a desencadear o processo judicial que assegure a desocupação.

Por fim, a Câmara Municipal de Sintra garante que "os ocupantes terão o apoio social que os serviços da autarquia disponibilizam a todos os munícipes em situação de carência, no Serviço Municipal de Atendimento de Emergência".

Fotografia: arquivo

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