Várias companhias de teatro de Sintra perderam tudo após um incêndio que deflagrou, esta terça-feira, num armazém na Rua Abel Manta em Mem-Martins, disponibilizado pela Câmara Municipal de Sintra às companhias de teatro para arquivo.

A associação Chão de Oliva foi uma das organizações culturais que perdeun o arquivo no incêndio. Figurinos, cenografia e arquivo documental foi consumido pelas chamas perdendo-se para sempore um importante espóleo.

Entretanto o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, vai reunir na próxima sexta-feira, dia 28 de fevereiro, com os grupos de teatros para avaliar os prejuizos que resultaram do incêndio que ocorreu esta terça-feira.

Recorde-se, a Câmara de Sintra tinha um protocolo com várias companhias de teatro como a Teatroesfera, a Musgo, a Byforcação, entre outras, segundo o qual podiam usar o edifício para arquivo.

A Chão de Oliva, em atividade desde 1987, perdeu mais de três décadas de espólio de teatro. Apesar de algum do material ter ficado a salvo no edifício sede, a maioria estava arquivado neste armazém de Mem Martins.

“Continuamos juntos e estamos muito habituados a lutar contra as contrariedades desta vida que amamos e escolhemos viver”, escreve na página de facebook, o teatro Byforcação . “Hoje tentamos assimilar que parte de nós ficou em cinzas, amanhã arregaçamos mangas e continuamos para a fente”, pode-se ler.

“Precisamos cada vez mais de todos, por isso vão ao teatro, por nós e por vocês pois temos tantos espectáculos para vos alegrar e encher a alma”, apela a Byforcação, que agradece aos bombeiros que “hoje lutaram pelo nosso espólio, e que recuperem rápido os que lamentavelmente se magoaram”.

No combate às chamas dois bombeiros sofreram queimaduras e tiveram que ser transportados, para o Hospital Amadora Sintra.

Recorde-se, no local estiveram 52 operacionais e 20 viaturas de vários corpos de bombeiros, a PSP e o INEM.