• Quarta-feira, 6 Agosto 2025

“Façam acontecer, lutem”


São Alegre é uma mulher determinada, resiliente e polivalente, qualidades que se manifestaram desde sempre na sua vida. Nasceu no antigo Hospital de Sintra, na Vila, mas viveu e cresceu com a família em Lourenço Marques (Moçambique) e em Pretória (África do Sul) até aos 14 anos, regressando a Portugal (Galamares) por razões da saúde de sua mãe. “Sempre fui fora da caixa e muito precoce. Era um furão e aos 4 anos era muito perspicaz e intuitiva e tinha uma forte ligação aos mais pais. Não faziam nada sem me consultar”, conta.

Entre tantas histórias de vida, criou uma “Ordem” na Galeria de Arte e Clínica, da Abrunheira, onde convidada médicos, advogados, psicólogos, etc., “para ajudar quem mais precisa”. Hoje, “continuo a ajudar. É muito gratificante. É assim que a energia se balança”.

Conta que aos 2 anos já fazia meditação. “Com uma personalidade muito vincada, tinha um dom e algumas coisas que se manifestavam. Uma das coisas que queria fazer na vida era ajudar o ser humano, disse um dia ao meu pai”. Assim, foi.

Entre tantas formações e cursos, São Alegre, é responsável pela Ervanária C.H.A.C.A em Sintra, dá consultas, aulas de radiestesia e quântica e é artista plástica. Tem uma visão clara do mundo ao seu redor e sabe como deve agir. “As dificuldades não assustam”.

São Alegre reconhece muitas melhorias e conquistas das mulheres, pela igualdade de direitos e obrigações. “Em todas as religiões e da sociedade a mulher incomoda exactamente pela sua capacidade e não tem a mesma a liberdade que o homem. Ainda vivemos numa sociedade em que a mulher é manipulada e por ser diferente nessa condição”, argumenta São Alegre lembrando que “em determinados lugares do mundo, uns mais do outros, as mulheres ainda são tratadas como escravas e sem direitos”.

Na sociedade ocidental, “há muitas melhorias, mas ainda falta muito para a mulher ser reconhecida pelo seu trabalho e capacidade. Façam acontecer, lutem”, apela São Alegre em jeito de mensagem.

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