A depressão “Martinho” provocou a queda de 98 mil árvores e afetou 280 hectares dos cerca de mil sob gestão da Parques de Sintra, no perímetro florestal da serra, avançou a empresa.
Segundo Sofia Cruz, presidente da sociedade de capitais públicos, em declarações à Lusa, citadas pelo jornal Público, “fizemos um primeiro diagnóstico para garantir o acesso das nossas equipas ao espaço em segurança e, neste momento, dos mil hectares que estão sob gestão da Parques de Sintra, cerca de 280 foram afetados pelo temporal Martinho”, afirmou Sofia Cruz,
A responsável acrescentou que, destes 280 hectares (ha), cerca de 89 ha “estão severamente afetados pelo temporal, o que significa que há árvores árcores árvores sobrepostas umas sobre as outras, o que vai dificultar a sua recolha”.
“Esta é a parte não visível da nossa operação. São mil hectares, com alguma geografia muito acidentada e, portanto, numa primeira etapa foi exatamente verificar o edificado, ver que não haveria danos severos nos palácios, garantir e desobstruir estradas de acesso aos nossos portões de serviço em segurança, aos nossos funcionários e às entidades externas que nos estão a ajudar a fazer esta primeira recolha”, salientou Sofia Cruz.
Em comunicado, a Parques de Sintra-Monte da Lua adiantou que “o mapeamento detalhado, realizado através de ‘drones’ [veículo aéreo não tripulado] e inspeções no terreno, identificou cerca de 200 hectares de floresta severamente afetados, dos quais 89 hectares registam danos muito graves, totalizando cerca de 93 mil árvores derrubadas”.